domingo, 3 de abril de 2011

Trabalho Final

Pedimos desculpa por termos demorado tanto tempo a publicar o trabalho, mas já o colocámos aqui e esperemos ser do agrado de todos.

Adeus, e até uma próxima vez :)


O tema base é a biodiversidade.

Este trabalho consiste em mostrar os hábitos alimentares, os factores de ameaça, como são fisicamente, onde vivem e a reprodução do coelho, do esquilo e do javali, três mamíferos que existem na nossa região.

Esperamos descobrir as causas de tantos desaparecimentos e mortes destes animais.


COELHO

Identificação
O coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus) pesa entre 1,2 kg a 2 kg e mede entre 35 a 50 cm.

O pêlo é de uma cor pardo acinzentada terrosa, mais escura na cabeça do que no dorso, á excepção do ventre e da parte externa das coxas que são brancos. As orelhas, medindo entre 6,4 a 7,5 cm, são acinzentadas na metade posterior ( da mesma cor que o resto do corpo na parte anterior). A cauda é cinzento acastanhada na parte de cima e branca por baixo, formando um pequeno tufo (com 4 a 6 cm). As patas posteriores são alongadas ( podem ter 8 a 9 cm) de cor parda acinzentadas claras, apresentando uma risca branca larga. As unhas são grandes e afiadas, constituindo uma ferramenta imprescindível para a escavação de tocas e para ajudar à rápida fuga.


Habitat
Em Portugal encontra-se em todas as regiões do continente, bem como nos Açores e na Madeira, onde foi introduzido pelos navegadores portugueses. Como curiosidade pode-se citar o caso da introdução dos coelhos na ilha de Porto Santo (em 1418 por Bartolomeu Perestrelo), relatada nos escritos da época, que se diz responsável pelo seu abandono em detrimento da ilha da Madeira, pois passados alguns anos nada do que se semeava dava fruto, pois estava roído.

É bastante sociável vivendo em colónias (diminuindo o risco de serem caçados). Constrói tocas comunitárias, constituídas por numerosas e extensas galerias ligadas entre si com várias entradas e saídas. A distribuição das tocas (e das entradas e saídas) está relacionada com o tipo de solo, de relevo, da água, da presença de árvores e da disponibilidade de alimento. Existe alguma preferência por locais com arbustos mais altos e por zonas adjacentes às árvores (pois a estrutura radicular favorece a agregação do solo, diminuindo a probabilidade das tocas ruírem).


Reprodução
Em média as fêmeas realizam 3 a 5 partos por ano, e a ninhada pode ser constituída por 1 a 7 láparos ( que nascem cegos, surdos e sem pêlo) com cerca de 60 g cada. Num ano normal podemos considerar que a uma fêmea, corresponderão, em média, 15 a 20 láparos.


Dieta
Os coelhos são oportunistas no que toca à alimentação, alimentando-se do que o meio lhes oferece. Comem os rebentos e outras partes tenras das plantas. Têm preferência por dicotiledóneas e gramíneas, e nas áreas agrícolas come os cereais enquanto estes não estão maduros. Quando a vegetação herbácea escasseia, as raízes, rebentos e cascas de árvores são a base da alimentação. Assim, a composição da dieta muda ao longo do tempo e do espaço, consoante as alterações na quantidade e qualidade do alimento disponível.

Factores de ameaça
A redução das populações deste lagomorfo na Península Ibérica deve-se a uma conjugação de factores: dois focos de doenças, mixomatose e hemorrágica; maior competição com herbívoros de grande porte; elevada densidade de predadores generalistas, principalmente a raposa; acção do Homem; perda do uso tradicional do solo e consequente abandono da terra.



ESQUILO


Identificação
Roedor de dimensões médias, com pelagem castanho-avermelhado (no Verão) ou castanho-escuro (no Inverno).

Tem orelhas grandes com tufo de pelos nas extremidades e olhos bem visíveis. A sua cauda é longa em forma de penacho.

As patas posteriores são fortes e possuem garras compridas.

As pegadas das patas posteriores são maiores e apresentam cinco dedo, enquanto que as pegadas das patas anteriores são muito mais pequenas.

O seu nome científico é sciurus vulgaris, o seu comprimento é de aproximadamente 18 a 24 cm; o comprimento da cauda é 17 cm.

O seu peso é entre 220 a 450 gr, e vive até aos 7 anos.


Habitat
Em Portugal, está presente em florestas de coníferas, bosque, parques e jardins.


Reprodução
Apresenta dois picos de reprodução na Primavera e no Verão.

A fêmea pode ter uma a duas ninhadas por ano, cada uma com três a quatro indivíduos, que nascem após um período de gestação de 36 a 42 dias.



Dieta
A dieta alimentar é constituída essencialmente por sementes, folhas, frutos, líquenes e fungos. Também se alimenta de ovos, pequenas aves e insectos.

Factores de ameaça
É presa de aves de rapina, como a açor, e de vários carnívoros, como o gato-bravo, a gineta e a marta, registando-se uma elevada taxa de mortalidade no primeiro ano de vida, a morte por atropelamento também pode ocorrer. A perda de habitat tem contributo para uma pedução das áreas ocupadas.

Também a utilização de pesticidas, para controlo de pragas em pinhais, pode ser uma ameaça para esta espécie.






JAVALI


Identificação
O seu nome científico é Sus scrofa.

É um animal furtivo e difícil de observar por parte do Homem, a sua identificação é contudo muito fácil, mais não seja pelas suas parecenças com o porco doméstico. A pelagem, é entre o cinzento-escuro e o negro dos adultos, é constituída por pelos mais ou menos compridos – as cerdas – que exalam um forte odor. Os machos chegam a medir 150 cm e a ultrapassar os 100 kg de peso; as fêmeas, de menores dimensões medem entre 120 cm a 140 cm e pesam cerca de 80 kg.

Dieta
Tal como o porco doméstico, também o javali é um animal omnívoro, mas sobre tudo é herbívoro; assim, os elementos constituintes da sua dieta são: frutos, raízes, bolbos tubérculos (ratos, lebres, coelhos), ovos e mesmo cadáveres de outros animais.

Habitats
Em termos de habitat, esta espécie necessita sobretudo de dois elementos: extensas zonas de abrigo essencialmente constituída por matos cerrados e presença de água.

Reprodução
A época de reprodução é entre Novembro a Janeiro. Cada fêmea tem uma a duas ninhadas por ano sendo cada uma delas constituídas por duas a sete crias, tanto os machos como as fêmeas, atingem a maturidade sexual com oito as dez meses de idade.

Factores de ameaça
Em cativeiro pode atingir a idade de vinte anos em liberdade vivem apenas o máximo de oito a dez anos sendo a caça a principal de mortalidade.






Com este trabalho concluímos, tristemente da nossa parte, que o causador de quase todas estas mortes que acontecem no mundo animal é o Homem.

Nós, os humanos, usamos os animais para fins de moda, por exemplo o pêlo de coelho, ou ainda por diversão, na caça ao javali.

O que será que estes animais pensariam de nós?

Nós que destruímos o seu habitat, que os matamos num acto de vaidade.

Para eles, o seu principal inimigo é o Homem.

Nós, que chegámos a tão pouco tempo, e deixámos um vasto caminho de destruição ambiental para trás.

No entanto, também concluímos que nem todo o ser humano é assim, pois existem animais a viverem em cativeiro, num Zoo, por exemplo.

Em cativeiro, os animais vivem mais tempo, pois não têm predadores selvagens, nem de arranjar a sua própria comida.

Conseguimos observar através do nosso trabalho os hábitos alimentares, como são fisicamente, onde vivem, etc. …

Esperamos que, com o nosso trabalho, as pessoas percebam melhor estes três animais, e que tentem pelo menos colocar-se nos seus lugares uma só vez, pois ninguém gosta de ser morto sem razão para tal.